Uma questão intrigante surge: qual é a posição que concede mais poder, ser o CEO de um conglomerado bilionário ou o dono de um país que controla uma grande parte do petróleo mundial? Uma comparação entre o faturamento da Apple e a riqueza gerada pela economia do Catar revela que, nesse caso, há mais “nobreza” na figura do empresário do que no título de rei.
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A “maçã” de Steve Jobs gera mais riqueza do que toda a economia do Catar, uma nação famosa pela abundância de petróleo e gás, além do luxo que se vê nas ruas. Com as operações de 2024, a Apple faturou USD 391 bilhões, quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) do Catar no mesmo período.
O PIB do país árabe se assemelha às receitas geradas pelas vendas do iPhone. Apesar de ser a principal fonte de receita da empresa, não é a única fonte de renda.
## De onde vem a riqueza da Apple?
O maior motor da big tech vem das vendas do iPhone, responsável por cerca de 51% do caixa da empresa. A segunda posição é ocupada pelas vendas de serviços, que incluem assinaturas de aplicativos, Apple TV, iCloud, etc., e contribuiu com cerca de USD 96 bilhões em 2024, uma quantia superior ao PIB de Luxemburgo.
A terceira colocação é das vendas de acessórios, que geraram USD 37 bilhões. Isso supera o PIB da Islândia, que é de USD 31 bilhões por ano. Em seguida, estão as receitas com o iMac (USD 30 bilhões) e o iPad (USD 26 bilhões), cifras que deixam para trás o PIB de grande parte dos países do mundo.
Mesmo com essa potência, a Apple não é a empresa mais richa. O título pertence à outra grande conhecida no Brasil: a Walmart, uma rede de hipermercados que fechou suas operações no país alguns anos atrás.
A maior varejista do mundo faturou USD 648 bilhões, resultado do vasto mix de produtos, desde o iPhone até combustíveis derivados do petróleo e até maçãs de verdade. Esse resultado supera a soma do faturamento da Apple com o PIB do Catar e ultrapassa com folga a riqueza dos Emirados Árabes Unidos, cuja economia movimentou USD 514 bilhões em 2024, com boa parte vindo do turismo de luxo, uma paixão compartilhada por CEOs e reis.