O WhatsApp anunciou o lançamento de uma novidade funcionalidade baseada em lucidez sintético (IA) capaz de somar conversas e oferecer sugestões de escrita, durante uma conferência de tecnologia na última terça-feira, 29.
A novidade, que deve ser disponibilizada nas próximas semanas, se destaca por utilizar uma tecnologia chamada Private Processing, das quais diferencial é prometer que nem a própria Meta, controladora do aplicativo, tenha aproximação ao teor das mensagens processadas.
“Estamos inspirados pelas possibilidades da IA de ajudar as pessoas a serem mais criativas, produtivas e manterem-se conectadas no WhatsApp”, declarou a empresa no pregão publicado em sua página solene.
O texto explica que, embora as soluções de IA costumem funcionar em servidores centralizados, esse padrão apresenta desafios para manter a privacidade das mensagens em plataformas com criptografia de ponta a ponta, uma vez que o WhatsApp.
Para resolver esse dilema, a empresa desenvolveu uma solução que processa as solicitações em um envolvente seguro e solitário. Segundo a Meta, “Private Processing cria um envolvente seguro na nuvem onde modelos de IA podem averiguar e processar dados sem expô-los a partes não autorizadas”.
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Isso é verosímil por meio de uma infraestrutura de computação secreto construída sobre um Trusted Execution Environment (Envolvente de Realização Confiável), o que permite que as mensagens sejam resumidas diretamente em um “envolvente privado na nuvem” – e exclusivamente o usuário e seus contatos possam acessá-las.
A empresa enfatiza que o uso da novidade funcionalidade será totalmente opcional. “Usar a Meta AI por meio do WhatsApp, incluindo os recursos que utilizam o Private Processing, deve ser opcional”, diz o texto, que também destaca a transparência uma vez que um dos pilares da iniciativa: “Devemos fornecer transparência quando nossos recursos usarem o Private Processing”.
WhatsApp garante processamento sem rastros
Aliás, o sistema não armazena mensagens nem mantém aproximação a elas depois da desenlace da sessão. “Private Processing opera uma vez que um serviço sem estado, que nem armazena nem mantém aproximação às mensagens depois de a sessão ter sido concluída”, afirma o documento.
A empresa detalha que até mesmo os registros gerados para fins de confiabilidade do sistema são filtrados e se limitam exclusivamente a erros e falhas técnicas. A segurança da novidade utensílio foi projetada para resistir até mesmo a ataques internos ou físicos.
A Meta afirma que foram implementadas práticas rigorosas de controle de código-fonte, isolamento de software e verificação de integridade do sistema. “Private Processing verifica esses registros e os confirma com um código de terceiros de binários aceitáveis antes que qualquer oferecido seja transmitido”, explica a publicação.
Para prometer ainda mais crédito, a empresa abrirá secção do código da utensílio à comunidade de segurança cibernética. “Publicaremos componentes do Private Processing, expandindo o escopo do nosso programa de bug bounty para incluir esse recurso, além de publicar um white paper detalhado sobre o design de segurança”, informou a equipe.
A Meta também promete fornecer aos usuários um registro alcançável dentro do próprio aplicativo, que permitirá verificar quais dados foram enviados à IA. “Forneceremos capacidades para obter um log no aplicativo das solicitações feitas ao Private Processing, os dados compartilhados com ele e detalhes de uma vez que essa sessão segura foi configurada.”
A iniciativa marca um passo relevante no uso da IA em aplicativos de mensagens protegidos por criptografia. Embora o primeiro uso anunciado seja o de “somar mensagens não lidas ou obter sugestões de escrita”, a Meta diz que “espera ter outros cenários onde a mesma infraestrutura poderá ser útil para processar solicitações dos usuários”.
Por termo, a empresa se mostra ocasião à colaboração com a comunidade técnica e reitera seu compromisso com a privacidade: “Estamos profundamente comprometidos em oferecer aos nossos usuários a melhor experiência de mensagens verosímil, garantindo que exclusivamente eles e as pessoas com quem conversam possam acessar ou compartilhar suas mensagens pessoais”.
