o centro científico que Hamas não parou

o centro científico que Hamas não parou


Israel manteve os investimentos na dimensão de ciência e tecnologia, mesmo depois dos ataques de 7 de outubro. O Instituto Weizmann, uma das maiores instituições científicas do país, se tornou um símbolo desta resiliência, enquanto tropas israelenses combatiam os terroristas do Hamas, conforme revelou a Oeste o presidente da entidade, Alon Chen.

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“Definitivamente podemos proferir que, apesar do contexto geopolítico reptador, nós tomamos a decisão institucional de continuar avançando a ciência com a mesma dedicação, apesar de todos os desafios logísticos e emocionais”, afirmou Chen, presidente do Instituto Weizmann.

Mesmo durante a guerra, segundo a Domínio de Inovação de Israel, o país continuou porquê líder mundial em percentual do Resultado Interno Bruto (PIB) talhado ao setor, com muro 4,93% por ano. O instituto foi classificado, entre as 10 mais importantes instituições acadêmicas de pesquisa, no Ranking Leiden de 2024, divulgado em setembro.

“Existiram desafios significativos nesta temporada. E agora, você olha para as descobertas, para a incrível ciência feita neste período… foi um ano bastante bem-sucedido em termos de produção científica de cume nível. O último ano foi referto de novas descobertas em diversas áreas.”

Chen esteve nesta semana no Brasil, onde participou de encontros para apresentar novidades do instituto e firmar parcerias. Ele ressaltou que sua missão no país teve, ainda, o objetivo de mostrar porquê o instituto contribui para as relações bilaterais entre os dois países. Apesar do distanciamento do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o Estado de Israel.

“Nós fazemos muitas contribuições para as relações bilaterais, independente dos problemas políticos ou das tensões entre os governos em um determinado momento”, ressaltou o presidente do instituto.

“Não nos envolvemos diretamente com política governamental. O Weizmann é uma instituição apolítica por princípio. Nós não escolhemos lado em disputas políticas, nem esquerda, nem direita. Nossa ‘política´ é a ciência. Oriente é o nosso trabalho fundamental. Nós fazemos ciência de ponta.”

Alon Chen presidente Instituto Weizmann Israel
Alon Chen é presidente do Weizmann desde 2019 | Foto: Reprodução/Instituto Weizmann

Fundado em 1934, o instituto realiza programas de mestrado e doutorado em ciências naturais, porquê matemática, física, química e biologia. Com um orçamento anual superior a US$ 700 milhões, não atua porquê universidade, mas porquê uma entidade acadêmica de especialização e pesquisas.

Neste orçamento, o governo israelense contribui com muro de 20%, enquanto o restante provém de royalties e investimentos relacionados a patentes e descobertas.​ O instituto negocia tanto com startups quanto com grandes corporações internacionais.

“Toda a pesquisa que fazemos procura estar na fronteira do conhecimento”, afirma Chen, presidente do instituto desde 2019.

Um dos estudos mais recentes do Weizmann está relacionado a descobertas para a tratamento do cancro. O próprio site do instituto informa, no título de um item, que Weizmann está “Fazendo o cancro se desmascarar”, com base em pesquisas do professor Yardena Samuels.

“O que o professor Yardena Samuels e seu time fizeram cá, o que eles conseguiram fazer é desenvolver uma forma de tornar a célula cancerosa mais visível, mais ‘transparente’ para o sistema imune”, ressalta Chen.

“E no minuto que você a marca com esses ‘sinais’, e que você é capaz de expô-las de forma clara ao sistema imune, de resguardo procedente do corpo, leste pode reconhecê-las porquê uma prenúncio e eliminá-las de forma mais eficiente.”

Outra pesquisa mencionada por ele é relativa ao estudo, dos pesquisadores Eldad Tzahor e Uri Alon, que descobriu dois tipos diferentes de formação de tecido cicatricial no coração. O tecido cicatricial é o que o corpo cria para substituir áreas danificadas e que pode prejudicar o funcionamento do coração.

Programa de estudantes no Weizmann

Chen acrescentou que a inovação na cultura também é uma das prioridades do instituto. Por leste motivo, a vinda ao Brasil, uma potência agrícola, também foi vista por ele porquê proveitosa. Para Chen, a evidente diferença entre o tamanho do Brasil e de Israel é alguma coisa que até pode ser vantagoso.

“Nossos cientistas desenvolvem tecnologias para o cultivo de vegetais que podem crescer verticalmente em múltiplas camadas, melhorando o uso do espaço”, ressalta Chen. “Temos uma população global de 8 bilhões de pessoas neste planeta. Nós precisamos cevar a todos de forma sustentável.”

Mesmo não sendo uma universidade, o instituto desenvolve programas de intercâmbio com estudantes. O Weizmann realiza anualmente o programa internacional Dr. Bessie F. Lawrence International Summer Science Institute (ISSI).

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O curso reúne muro de 80 estudantes do mundo todo para quatro semanas de mergulho em projetos de pesquisa de ponta, com orientação de cientistas de destaque em áreas porquê biologia molecular, química, física e ciência da computação.

Em 2025, quatro estudantes do ensino médio – Carolina de Araújo Pereira da Silva (RJ), Francisco do Rego (SP), Gabrielle de Oliveira Rodrigues (CE) e Samuel Roizenblatt Davidovici (SP) – tiveram seus projetos escolhidos, depois de se destacarem em projetos de inovação, para integrarem o programa.



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