Lula não é presidente, mas agente de turismo

Lula não é presidente, mas agente de turismo

Lula levou 220 pessoas na sua viagem ao Japão e mais 120 pessoas na sua viagem à Rússia e China. Isso quebra o recorde anterior, que foi estabelecido na sua visita a Nova York no ano passado, com uma comitiva de pouco mais de cem pessoas. No entanto, é importante notar que Lula não é um presidente, mas sim um agente de turismo.

Durante a viagem ao Japão, somente ele e a sua comitiva gastaram R$ 4,5 milhões do dinheiro público, mas é possível que o gasto seja ainda maior, pois as informações completas não estão disponíveis.

Lula é conhecido por fazer muitas viagens internacionais, tendo já feito 29 viagens durante seu terceiro mandato, sem contar a viagem ao Uruguai para o funeral de Pepe Mujica. Como jornalista, é interessante notar que as viagens do presidente da República costumam gerar muitos assuntos.

Essas viagens revelam o verdadeiro caráter de Lula, como no caso do abraço efusivo com o companheiro Vladimir Putin e do pedido ao companheiro Xi Jinping para ajudar o governo brasileiro a censurar o TikTok. É questionável se ele poderia levar menos pessoas consigo, mas é sabido que Lula gosta de viajar e que o Brasil não é conhecido por sua parcimônia e elegância.

Já tentei explicar a alguns políticos brasileiros a importância da sobriedade e da honestidade, mas eles simplesmente não entendem e mudam de assunto. É como se eles estivessem cegos para as práticas corruptas que são comuns no Brasil.

Lula e as excursões oficiais são um tópico de grande interesse. Essas viagens oficiais são usadas para fazer compras, comer em restaurantes caros e fazer selfies diante de monumentos, sem qualquer interesse pela história por trás deles. Eu até teria esperança de que os acompanhantes do presidente gostassem de visitar museus, galerias de arte, concertos e livrarias, mas infelizmente eles são como os demais turistas brasileiros, apenas utilizando o dinheiro público para suas próprias desprezíveis necessidades.

O Brasil voltou, e o que vemos é a volta dos que nunca foram. É uma triste realidade, mas é o que temos que lidar.

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