IA de Elon Musk é integrada ao sistema de nuvem da Microsoft

IA de Elon Musk é integrada ao sistema de nuvem da Microsoft

A Microsoft recentemente anunciou a chegada da inteligência artificial (IA) Grok 3 ao seu sistema de nuvem Azure, operado pela xAI, empresa do empresário Elon Musk. Essa inclusão reflete a busca da big tech por variedade e diversificação em modelos tecnológicos. O anúncio foi feito durante o evento Microsoft Build, na segunda-feira 19, pelo diretor-executivo Satya Nadella.

Segundo o comunicado da empresa, a incorporação da Grok 3 reforça o compromisso da Microsoft em apoiar um ecossistema de IA aberto e diversificado. Empresas e desenvolvedores já podem acessar o modelo de inteligência artificial por meio do Azure AI Foundry Models, um hub que hospeda vários modelos de linguagem, tanto da própria Microsoft quanto de parceiros e da comunidade.

A versão da Grok disponibilizada no Azure irá trazer funções de integração de dados, personalização e governança, funcionalidades que não estão presentes na versão individual da IA. Isso demonstra o apoio da Microsoft a uma abordagem mais ampla e colaborativa para o desenvolvimento e uso de soluções de inteligência artificial.

Durante a abertura do evento Build Microsoft, Elon Musk expressou a expectativa de ver a comunidade de desenvolvedores contribuir com feedback e ajuda na correção de erros, especialmente com a inclusão da IA no hub da Microsoft. Além disso, Musk revelou que uma versão atualizada, a Grok 3.5, será lançada em breve.

A IA de Musk, além de estar presente no Azure, também integra a rede social X, outra plataforma do mesmo empresário. Lá, a Grok é usada para gerar imagens e fornecer informações aos usuários, demonstrando a ampla aplicabilidade da tecnologia.

Recentemente, a Microsoft também passou a oferecer o DeepSeek R1 no Azure, uma versão modificada de uma IA chinesa que passou por avaliações rigorosas de segurança antes de ser disponibilizada ao público. A capacidade de executar a IA em servidores privados, sem a necessidade de enviar dados para a China, limita riscos de armazenamento de dados norte-americanos em servidores do país asiático, abordando preocupações de segurança e soberania.

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