A fotografia do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, ao lado de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, e de outros líderes de grupos considerados terroristas, voltou a circular nas redes sociais no sábado, 14, em meio ao agravamento das tensões no Oriente Médio.
A imagem foi registrada durante a posse do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, em julho de 2024, em Teerã. Alckmin representava o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na solenidade. É digno de nota que nenhuma nação democrática enviou seus líderes à cerimônia na ditadura islâmica do Oriente Médio.
No vídeo oficial do evento, Alckmin aparece sentado a apenas três cadeiras de distância de Haniyeh. Horas depois, a Guarda Revolucionária do Irã anunciou a morte do líder considerado terrorista.
Quais líderes terroristas aparecem perto de Alckmin?
Além de Alckmin, a fotografia inclui o porta-voz do grupo terrorista Houthi, Mohammed Abdulsalam; o líder do grupo terrorista Jihad Islâmica, Ziyad Al-Nakhalah; o general Naim Assem, vice-líder do Hezbollah, um grupo terrorista com base no Líbano; e Ismail Haniyeh, líder do Hamas, que foi morto horas depois da posse de Pezeshkian, em um ataque de Israel em Teerã.
Este ressurgimento da foto coincide com a intensificação dos confrontos militares entre o Irã e Israel, que alcançaram o segundo dia de bombardeios e lançamentos de mísseis.
Entre os mortos no Irã estão quatro importantes chefes de segurança, incluindo Mohammad Bagheri e o general Hossein Salami, ambos comandantes militares. Ali Shamkhani, negociador do acordo nuclear, e o general Amir Ali Hajizadeh, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, também estão entre as vítimas.
A ofensiva de Israel começou na sexta-feira, 13, depois de obter informações sobre o avanço do programa nuclear iraniano.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, informou que o país revidaria. Na madrugada deste sábado, 14, três israelenses foram mortos por um ataque iraniano. “Não permitiremos que escapem com segurança deste grande crime que cometeram.”
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que a operação militar continuará “o tempo que for necessário” e orientou a população a se preparar para tempos difíceis.