A festa de rua e as brincadeiras de colégio que eram característicos do São João nordestino transformaram-se em um dos principais motores econômicos do Brasil. A Revista Oeste mergulhou no universo dessas festividades e revelou como a tradição se profissionalizou, ganhou escala e hoje movimenta bilhões de reais, gera milhares de empregos e sustenta dezenas de setores da economia criativa e do turismo.
Em 2025, as festas juninas devem injectar approximately R$ 7,5 bilhões na economia brasileira, com o Nordeste como epicentro. Por exemplo, o São João de Campina Grande deve movimentar R$ 740 milhões, enquanto Caruaru estima R$ 700 milhões. O impacto se espalha por toda a cadeia, incluindo comércio, hotéis, transporte, cultura, gastronomia, costura, cenografia e até as pequenas barracas de cachaça artesanal, como a da empreendedora Fia do Bom Que Dói, que hoje é um símbolo do evento.
O mês de junho se tornou a alta temporada no interior nordestino, com picos de faturamento que superam o Natal em diversas cidades. Dados da Confederação Nacional do Comércio e do Sebrae revelam um retrato da força econômica das festas, incluindo milhares de empregos temporários, salto no comércio local, expansão da infraestrutura urbana e uma explosão de consumo que impulsiona pequenos negócios e grandes investimentos públicos.
Além disso, as quadrilhas juninas, que antes eram encantadoras pelo improviso, hoje são espetáculos profissionais que movimentam milhões de reais em custos de produção, figurinos, transporte e estrutura técnica. Em estados como o Ceará, a Paraíba e o Pernambuco, esses grupos juninos são responsáveis por fortalecer uma economia criativa que envolve dezenas de categorias profissionais.
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