Empresário brasileiro comenta o ‘tarifaço’ de Trump

Empresário brasileiro comenta o ‘tarifaço’ de Trump


Um dos assuntos mais discutidos na prelo internacional nos últimos dias é o “tarifaço” de Donald Trump. Trata-se do projecto do presidente norte-americano para impor tarifas a países considerados desleais nos acordos com os Estados Unidos.

A medida tem sido tema de debates entre executivos de grandes empresas. Alguns se mostram otimistas em relação à decisão do republicano.

É o caso, por exemplo, do empresário do ramo da construção social João Souza. O brasílico reside nos EUA há sete anos. Ele concorda com a decisão de Trump. Em entrevista à edição desta sexta-feira, 11, do Jornal da Oeste, Souza afirmou que a medida do presidente norte-americano “foi muito pensada”.

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“Trump já havia comentado o projecto na campanha eleitoral”, afirmou Souza. “Ou seja, ele está cumprindo uma taxa que já havia anunciado. O presidente dos EUA disse que resolveria essa questão da disparidade das tarifas. É uma maneira de invocar a todos para conversar.”

O objetivo do presidente norte-americano

De negócio com Souza, Trump impôs a medida com o objetivo de aumentar a capacidade da indústria interna e a força de trabalho nos EUA. 

O “tarifaço” de Trump, mas, pode não ser uma boa teoria para o empresário Elon Musk. Depois do pregão da medida, o possessor da Tesla defendeu a geração de uma espaço de livre negócio entre os EUA e a Europa. 

Musk deu a declaração poucos dias depois de Trump anunciar uma alíquota de 20% para a União Europeia

A divergência entre Trump e Musk

Para Souza, é normal que Musk não concorde com a proposta de Trump. Recentemente, o presidente norte-americano afirmou que, “se um empresário não quer remunerar a tarifa, que ligeiro sua empresa para os EUA”.

Elon Musk, CEO da Tesla, cumprimenta Donald Trump, presidente dos EUA, enquanto eles participam do campeonato de luta livre masculina da NCAA na Filadélfia, Pensilvânia, EUA (22/3/2025) | Foto: Reuters/Nathan Howard

Ao Jornal da Oeste, Souza afirmou que, para Musk, “não é vantagem que as empresas entrem nos EUA para competir com as dele”. “Nem todos pensam iguais”, disse. “O que importa é que a maioria da opinião dos dois convergem.” 

De negócio com o empresário brasílico, a divergência entre Trump e Musk não afetará em zero a relação entre os dois.

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