Banda que ataca Bolsonaro tem show cancelado na Bahia

Banda que ataca Bolsonaro tem show cancelado na Bahia

 

Após uma ação do deputado estadual Diego Castro (PL-BA) visando impedir o financiamento público a eventos culturais que promovam discurso de ódio contra apoiadores de Jair Bolsonaro, o governo da Bahia decidiu cancelar o show da banda Bozokill.

A apresentação da banda Bozokill estava agendada para este domingo, 18, no Largo Tereza Batista, localizado no Centro Histórico de Salvador. Segundo Diego Castro, a banda “possui músicas com conteúdo ofensivo e violento, incluindo referências diretas à morte de Bolsonaro e de seus eleitores”.

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Setlist da banda Bozokill para o show cancelado pelo governo da Bahia | Foto: Divulgação/Instagram

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A banda Bozokill é conhecida por suas músicas que se opõem aos apoiadores do presidente de honra do PL. Diego Castro destacou que o grupo tem uma reputação estabelecida em “por suas críticas e letras que falam em ‘morte ao bolsonarismo’”.

Com o cancelamento do show que contaria com financiamento público, os artistas decidiram realizar um evento privado. Nas redes sociais, o grupo compartilhou um vídeo informando que foram “barrados no baile”.

Discurso de ódio contra apoiadores de Bolsonaro

Na ação protocolada no início do mês, Diego Castro denunciou a promoção de um “discurso de ódio” dirigido aos apoiadores de Bolsonaro. O parlamentar advertiu que as letras das músicas da Bozokill incitam ao crime.

“Dentre as músicas mencionadas está ‘Mate um Minion Hoje’, que contém versos como ‘bicuda na cara desses fascistas’ e referências ao escritor Olavo de Carvalho, que faleceu em 2022”, informou o deputado.

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Em sua ação, o deputado Diego Castro afirmou que “os recursos dos contribuintes não podem ser utilizados para atacar adversários políticos”, criticando o uso de verba pública em patrocínios que, segundo ele, possuem viés partidário.

O parlamentar atribuiu diretamente ao governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, a responsabilidade pela autorização do repasse e reafirmou que já havia protocolado uma denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o chefe do Executivo estadual. Na oportunidade, ele mencionou declarações recentes de Jerônimo que, em sua opinião, “incentivam a intolerância política”.

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