O presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, recorreu ao Tribunal de Justiça do Província Federalista e Territórios com uma medida liminar para suspender a compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB).
Na ação, ele destaca que o Banco Master “adquiriu empresas falidas”. Ou por outra, Araújo alega que a instituição “emitiu certificados de repositório bancário de elevado dispêndio, com taxas que chegaram a 140% do Certificado de Repositório Interbancário”. O sindicalista ressalta que “esses títulos começam a vencer em 2025”.
Araújo afirma que, caso o Banco Master não honre as dívidas, o risco de inadimplência pode gerar uma crise de crédito no sistema bancário.
A ação popular foi registrada na 1ª Vara da Herdade Pública do DF na última quarta-feira, 16. Ele ainda afirma que a transação, baseada na estrutura financeira fragilizada do Banco Master, é prejudicial ao BRB.
Riscos e investigações sobre a transação
Se a transação não for suspensa, o BRB pode haurir um passivo considerável. Isso comprometeria sua solvibilidade e causaria uma crise de crédito no sistema bancário, o que afetaria a firmeza econômica.
O Ministério Público Federalista começou uma investigação prévio para apurar possíveis irregularidades na compra, anunciada em 28 de março. O órgão também quer verificar se houve infração ao sistema financeiro.
A investigação, que começou em 8 de abril, procura prescrever a legitimidade da transação e resolver sobre a preâmbulo de um sindicância formal.
Paralelamente, o Ministério Público do Província Federalista e Territórios instaurou um sindicância social. O Ministério Público de Contas, por sua vez, realiza uma apuração independente.
A compra envolve o pagamento de R$ 2 bilhões por 49% das ações ordinárias, 100% das preferenciais e 58% do capital totalidade do Banco Master.
Resguardo e justificativas do BRB
O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, defendeu a transação. Ele afirmou que a compra tem uma vez que objetivo “ampliar a atuação no mercado em segmentos que o Master opera e que trará complementaridade de negócios ao BRB”.
Ele ainda destacou que isso fortalecerá a governança do banco e dará aproximação a recursos especializados de tecnologia e inovação. De harmonia com Costa, isso vai proporcionar a atuação em mercados de capitais, câmbio e cartão de crédito consignado.