A gestão Lula dá mais um golpe nos nordestinos ao paralisar a Operação Carro-Pipa, deixando 1,25 milhão de pessoas sem acesso à água nos estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia. A alegação de falta de recursos federais escancara o descaso de um governo que prioriza pautas ideológicas em vez de atender às necessidades básicas da população.
A paralisação, confirmada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional e pelo Exército, atinge 344 municípios do semiárido, região já castigada pela seca. Sem água, famílias inteiras enfrentam uma situação de calamidade anunciada, enquanto o governo não apresenta nenhuma solução concreta ou prazo para recomposição do orçamento.
Enquanto isso, prefeitos e pipeiros estão desesperados. O presidente da Famup, George Coelho, alertou que distritos rurais estão completamente abandonados: “Esses carros-pipas atuam principalmente na zona rural, onde não há outra forma de acesso à água. A situação exige uma solução imediata, mas o governo simplesmente ignora.”
No governo Bolsonaro, a prioridade era o povo
Sob a gestão de Jair Bolsonaro, mesmo com críticas e desafios, a Operação Carro-Pipa não enfrentava paralisações tão graves e frequentes. Em 2022, quando houve interrupções, o governo garantiu suplementação de verbas para minimizar os impactos, demonstrando responsabilidade com os brasileiros mais vulneráveis. A operação, mesmo com dificuldades, foi retomada ainda naquele ano, reforçando o compromisso de Bolsonaro com o Nordeste.
Já o governo atual parece incapaz de dar continuidade a programas essenciais, preferindo gastar com despesas supérfluas enquanto milhões de nordestinos padecem. A gestão Lula promete diálogo, mas entrega apenas descaso e ineficiência.
Os números do abandono
Alagoas: 134.599 pessoas sem água (31 municípios);
Bahia: 339.529 pessoas sem água (55 municípios);
Paraíba: 139.399 pessoas sem água (90 municípios);
Pernambuco: 508.443 pessoas sem água (93 municípios);
Piauí: 52.372 pessoas sem água (18 municípios);
Rio Grande do Norte: 72.094 pessoas sem água (57 municípios).
Enquanto isso, os cidadãos aguardam que o governo federal tome alguma atitude para liberar os créditos suplementares necessários para salvar a operação. Mas, ao que parece, a prioridade está longe de ser o povo nordestino.
“A seca é uma realidade no semiárido, mas a falta de ação governamental é uma escolha.”