Prepare-se para receber parabéns, cidadão comum, pois com a chegada do mês de junho você finalmente receberá o seu primeiro real desde o início do ano, como recompensa pelo seu trabalho incansável. Até este momento, cinco meses já se passaram em 2025, e você trabalhou inteiramente para o governo, sem receber qualquer benefício em troca. Mesmo um escravo na senzala teria recebido comida do patrão para continuar vivo, mas hoje em dia, nem isso é oferecido. De acordo com os últimos cálculos oficiais, o brasileiro gasta todo o que ganha em cinco meses de trabalho apenas para pagar os impostos devidos em um ano, tanto diretos quanto indiretos.
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A notícia é ruim, pois o governo não está satisfeito com a parte que já tem e deseja avançar ainda mais. “Só cinco meses de todo o seu salário durante um ano para nós?”, perguntam no Palácio do Planalto e na casa grande. “É pouco. Vocês têm ideia do quanto custa uma diária no InterContinental Le Grand, em Paris, para Lula e Janja? E de onde vamos tirar esse dinheiro?” O fato é que o governo Lula-Taxad pretende impor mais impostos sobre o público em geral.
Tem sido um novo aumento de imposto a cada 40 dias, em média, nos dois anos e meio do governo Lula 3, mas o presidente está insatisfeito — acha que é uma miséria e está em uma briga acirrada na Câmara dos Deputados para aumentar o IOF, em alguns casos, em até dez vezes o valor que se paga hoje. IOF ou qualquer outro nome: não importa a cor do dinheiro, desde que seja mais dinheiro. Eles estão impacientes, de mau humor, cada vez mais irritados com a demora, é como um sequestro-relâmpago.
Lula e seus assessores já não tentam mais, à essa altura, fazer a sua trapaça habitual — afirmando que o imposto adicional será cobrado dos “ricos” ou, como diz Janja, das “empresas”. Ninguém acredita nisso mais; sabe que paga imposto cada vez que acende a luz ou compra um quilo de arroz. A ideia de cortar alguma despesa do governo é tratada pelo presidente como uma blasfêmia. É a única maneira conhecida, há 5.000 anos, para lidar a sério com essa questão. É o único que Lula não admite, nem morto.
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“A pergunta não é o que cortar, e sim se é preciso cortar”, disse o presidente em um momento. “Com certeza, o governo precisa gastar mais.” Portanto, o Fisco arrecadará mais de 4 trilhões de reais em 2025 — mas isso não basta para cobrir os gastos, e o governo quer extorquir ainda mais da população.
A principal despesa do brasileiro, hoje, é pagar impostos; não há nada em que gaste mais. Trata-se de uma política econômica intencional — é exatamente esse o Brasil que Lula quer, com um Estado enorme e um povo de servos. Para um país pobre, é uma sentença de morte.