Uma revelação bombástica sacudiu o país! A Receita Federal publicou uma lista com mais de 10.000 empresas beneficiadas pelo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), entre janeiro e agosto deste ano. O programa, que deveria ser voltado para impulsionar o setor de eventos, também beneficiou influenciadores digitais milionários, gerando polêmica e indignação nas redes.
Nomes de peso como Felipe Neto e Virgínia Fonseca estão no centro da controvérsia. A Play9 Serviços de Mídia, Comunicação e Produções LTDA, pertencente ao youtuber, arrecadou impressionantes 14,3 milhões de reais por meio do programa. Já a influenciadora Virgínia Fonseca garantiu 4,5 milhões de reais através de sua empresa de cosméticos, a Virgínia Influencer LTDA.
A divulgação desses dados ocorre em um momento crítico, quando o governo federal discute medidas drásticas para conter gastos públicos. A notícia gerou questionamentos sobre os critérios de escolha do programa e trouxe à tona um debate: programas como o Perse estão realmente sendo usados para os fins a que se destinam?
Enquanto empresários pequenos e médios enfrentam dificuldades para acessar linhas de crédito, gigantes da internet parecem ter encontrado uma brecha para multiplicar suas fortunas. A repercussão promete estremecer as discussões políticas e reacender a indignação popular. Afinal, para quem realmente é feito o auxílio emergencial?